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quinta-feira

Histórias Urbanas - Capítulo III

Antes de ler esse post veja, Histórias Urbanas - Capítulo I e Histórias Urbanas - Capítulo II




3:30 da manhã. Rua deserta. O que se ouvia, ao longe, eram os gatos miando e o uivo das cachorros pra lua... lua cheia.


Em frente a casa dela o que se ouvia dentro do carro eram batidas de coração acelerados e respirações ofegantes.
As janelas embaçadas, o suor no corpo... calor. Era cada vez mais difícil segurar as mãos que corriam pelo corpo dela. Ela parou. Os dois se encararam. O pensamento era o mesmo: banco de trás.
No banco de trás eles se entregaram ao desejo. Ela puxou a camisa dele e sentiu a pele quente... o cheiro. A respiração. Ele descia as mãos pelo seu corpo. Costas, bunda, pernas... longas pernas. Sem pensar ele tirou sua calcinha. O desejo deles era grande, uma vontade de sentir um ao outro profundamente.
Sem pensar o toque dele se transformou em um aperto. Um sentindo o que o outro sentia - o fogo, a vontade, o desejo... a luxúria tomava conta do carro.
Ele não tinha mais nenhum tipo de controle. Só pensava na vontade que ele sentia de tê-la. Só ouvia seus gemidos. Ela pedia cada vez mais. Ele beijava sua boca quente, mordia sua orelha e ela ficava cada vez mais arrepiada. Apertava a boca dele contra a dela, puxava seu cabelo com força.
Ele beijava seus seios, sabia que ela enlouquecia com isso. Lambia. Chupava. A temperatura subia cada vez mais - o que parecia ser impossível...
Rapidez, cada vez mais rápido - ela pedia - e assim ele fazia. Ela gemia. As mãos totalmente dormentes. O calor aumentava, inundava seus corpos. A vontade não havia acabado. Ela sentou em cima dele, e ele podia ver as costas mexendo, os quadris num ritmo frenético. Ele acariciava os seios dela, ela mexia cada vez mais rápido, com mais vontade. Os cabelos escorriam pelas costas a cada movimento que ela fazia. Mexia.. jogava o corpo pra frente e pra trás com força, cada vez mais com mais vontade.
O calor aumentava, a vontade que nunca acabava.
Ele observava o jeito como ela se mexia, a vontade que ela tinha. Passeava as mãos pelo seu corpo, puxava seus cabelos, mordia a orelha, beijava o pescoço e ela pedia mais, cada vez mais enlouquecida. As mãos adormeciam mais uma vez.
Os movimentos foram ficando mais devagar, porém, a vontade continuava - ela sempre queria mais. Ele puxou seus cabelos, beijou a sua boca violentamente e, nessa hora, perceberam os rostos iluminados: O dia começava a aparecer. A noite ia ficando pra trás, levando com ela a oportunidade que eles tinham de continuar com aquilo, porém, nunca lhes roubava o desejo.
Ela colocava a calcinha de volta, enquanto ele observava seus movimentos. Eles se encaravam... o olhar dizia: Quero mais. O corpo ainda ardia, mas o dia os obrigava a parar.
Ela abre a porta do carro, mas antes de descer, eles trocam um longo beijo, feroz, intenso. Se olham e, por fim, ela sai. O corpo queimando por debaixo do vestido. E ele, dentro do carro, ao mesmo tempo que olhava pra ela, tentava se concentrar pra dirigir.
O pensamento dos dois: A noite se aproxima novamente.

2 comentários:

  1. auto-biográfico?
    eu queria ser um pedestre voyer nessas horas vendo o carro balançando pra lá e pra cá. rsrs

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  2. O corpo queimando por debaixo do vestido.... ja sentir isso hahahaha gostei do capitulo de hoje,como sempre né! esperando pelo proximo capitulo ...

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