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quarta-feira

Saudades de uma boa Leitura (com L em Caps)

Finalmente terminou um semestre que foi movimentado de tal forma que não percebi
quando começou .
Isso é bom?
Para algumas realizações sim, para outras nem tanto. No meio de trabalho, faculdade,
viagens, abobrinhas etc, percebi que deixei alguns hábitos saudáveis de lado. E como
eles eram importantes...
Minha pilha de livros continua quase intacta. Em outras épocas, eu já a haveria
terminado há muito tempo. Leio poucos livros, confesso. Mas ainda sim quero (tento)
manter minha pequena meta de nove livros ao ano. Uma vez me perguntaram por que
eram tantos livros, eu ri e achei pouco. Desde a minha primeira lembrança eu lia
alguma coisa. Quando eu já sabia assimilar as histórias lia os gibis da Turma da
Mônica que a minha tia Léo tinha aos montes. Depois passei para os HQs da Marvel,
mas especificamente dos X-Men, esses, meus tios compravam compulsivamente (daí
meu gosto por super heróis). Eu lia sempre algo da minha faixa de idade, mas as
histórias pareciam meio chatas, então comecei a ler o que minha mãe usava na
faculdade. Ela fazia letras, então livros sobre literatura brotavam por todo lado lá em
casa. Tem um, que não é literatura, que eu a-mava. “Relações Humanas na Família e
no Trabalho”. Eu era viciada nesse livro. Devo ter lido umas quatro vezes. Meu amor
pelos livros era assim: lia, esperava um mês e o lia de novo. Eu sempre esperava que
eles me desses um capítulo inédito, logo, eu buscava várias formas de ver a mesma
história (Olá semiótica!). “A Bolsa Amarela” foi outro livro que perdi as contas de tanto
que li. Também quis ter uma bolsa que me levasse até meus desejos mais profundos.
Até hoje eu procuro por essa bolsa.
Depois de muito, muito tempo carregando para cima e para baixo o exemplar
de “1808” que o Pedro (@ppcmartins) me deixou de presente, parece que finalmente o
completarei. Quando eu o lia no Presidente a caminho da faculdade, eu acabava
sempre ficando irritada. Ora era o sol na minha cara, ora uma bolsa batendo em mim,
pessoas conversando alto ou um mal educado que ligava o celular com uma música
horrível na tampa. Depois de quase chegar ao meio do livro, eu desisti e o joguei de
lado até 30 dias atrás, quando eu resolvi acabar com minha agonia. Uma história
fantástica que eu só não terminei antes por causa das provas, trabalhos e da mudança
pro novo apê. Terminado esse, meu próximo desafio de férias é ler um dos livros
preferidos de minha mãe, “O Povo Brasileiro”, do Darcy Ribeiro. Ela sempre fala deste
livro com brilho nos olhos e depois de conhecer um pouco mais da história do Brasil,
conhecer o povo desse país, além de muito interessante, deve me ajudar um bocado
no dia a dia das aulas.
Esse post não é pra me mostrar inteligente, nem nada dessas coisas. É que quando
eu pego um livro, quando uma pessoa sabe que estou lendo algo, sempre me vem
à sensação que eu faço algo fora da minha realidade. As pessoas gostam muito de
saber e vivem as histórias, mas nunca querem saber a fundo como elas se dão. E isso
é muito foda. Eu acredito que o mundo muito mais divertido se as pessoas deixassem
de ler apenas as revistas de fofoca.

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