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quinta-feira

Político ou partidário?

Essa semana eu li no twitter uma declaração que muito me espantou. A pessoa disse que um candidato a tinha adicionado em uma rede social e ela disse não.

Na hora eu ia responder, mas decidi refletir sobre.

Semana passada na aula, um professor nos disse que a política, em cada lugar, é um reflexo do seu povo.

Juntei as duas afirmações e tracei uma linha de pensamento.

Em um ano eleitoral, em que todos querem aparecer e que há na mídia um apelo maior pela investigação dos candidatos, a aproximação dos mesmos através de uma rede social é mais que válida, não?
Levando em consideração que mais de 90% dos brasileiros não procuram saber qual rumo o seu candidato, ou qualquer outro tomou, pergunto mais uma vez: a aproximação deles não é mesmo válida?
A maioria dos candidatos que eu votei nas últimas duas eleições não estão no poder. E por isso eu devo deixar que outros não cumpram com o dever que a democracia lhes deu?
Jamais.
Eu posso até entender que você não goste de um ou outro candidato, mas isso não te exime de se informar sobre suas intenções.
É como dizer que o leite Parmalat é 100% puro sem tomar o leite direto da vaca.

Vejo também muita gente se apegando ao partido como se ele fosse uma religião. Elegem o camarada e em 2 meses este muda de partido porque o anterior não estava de acordo com suas idéias.
Vejo muita gente se aliando por pura puxa-saquismo, por troca de favores, por preguiça de ter uma opinião. Isso tudo reflete nos quatro anos em que passaremos olhando o sistema de saúde ruir, as escolas sem recursos para a merenda, o saneamento básico ser um item de luxo, enfim, N coisas.
O camarada é um filho da puta? Por que votamos nele? Melhor, por que não cobramos nada dele? Por que não ficamos na cola dele?
Ele rouba, mas nós que lhe damos o mapa do cofre.
Ele se mostra, mas nós, por antipatia, fechamos os olhos e lhe viramos as costas.

E depois choramos pelo leite por nós derramado.

A política, em seu verdadeiro significado, não trata apenas da gestão dos municípios, estados, ou países. Trata-se da relação que estabelecemos para que haja uma convivência digna e comum a todos. E que o interesse de poucos não prevaleça diante da necessidade da maioria.

Parece muito distante de nós, mas começa dentro de casa.

Tentei aqui compartilhar algo que eu acho que deva ser da importância de todos, e gostaria que suas opiniões fosses colocadas e que possamos construir um diálogo bacana.

Esses dias uma amiga me disse que não gosta de falar de política. Eu acho esta uma posição extremamente ultrapassada, dado o mundo em que vivemos atualmente.

Se você quiser conversar sobre esse assunto comigo algum dia, é só me convidar para um café, puxar um papo... Eu não sou de fugir.

Xeros





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