Um dia alguns jovens se reuniram em um bar para compartilhar as alegrias de mais uma semana que se encerrava. Era o mais bonito dos laços, a amizade. Melhor ainda, podia-se presenciar o início de outras amizades que seriam futuramente interessantes e importantes para cada um. Todos tinham em comum, lugar onde trabalhavam ou estudavam, mas como parte de nosso complexo universo, estamos em grandes multidões solitários. Sabe essas noites onde as pessoas vão pré dispostas a falar da vida? Sim, era uma noite dessas. Foi naquela cidade quente, de noite movimentada que a jovem pode descobrir o porquê de seus amigos abandonarem o seguro, o confiável, o bom, pelo incerto, desconhecido. Essa jovem aprendera muitas coisas aquela noite, inclusive que os locais mudam, mas que existem os mesmos tipos de pessoas em todos os lugares, e pensou "como somos idiotas" ao reafirmar que os que se vangloriam sobre sua "diferença" são os tipos mais comuns e que estão em todos os lugares que você vá.
Era uma noite agradável, com uma mesa dividida em duas partes: jovens que descobriam o mundo, e jovens que se descobriam no mundo, estando a moça no segundo grupo. Teve a atenção focada totalmente para a segunda parte da mesa, onde começara um assunto que nunca dera devida atenção, os talentos.
"Quais são os seus talentos?"
A pergunta entrou na mente de cada um. Uma forma do jovem mestre conhecer mais aqueles que veria por bastante tempo a partir daquele dia.
A cada questionamento a conversa se tornara mais interessante, mais divertida e mais angustiante para a jovem que nunca analizou suas habilidades. Na verdade, nunca soubera se descrever ou entender completamente.
Habilidades em captar imagens, de transformar as palavras em divertimento, habilidades ocultas. E a jovem desatou a perguntar a si mesma que habilidades possuia, o que a tornara especial.
"Violino"
Mas não teve certeza de sua resposta. Ha muito não tocava o instrumento e tinha certeza que não saberia citar o nome de todas as cordas, por mais que o adorasse. Tentou citar outras coisas que achava que fazia bem, mas a resposta dentro de si ficou incompleta.
Por que não conseguia se descrever tão bem quanto aos outros, pensou. O que nela era diferente?
Refletiu na hora, mas não conseguiu chegar a nenhuma conclusão. Talvez fosse porque um de seus talentosos amigos ja disparara uma piada qualquer que fez com que toda a messa se enchesse novamente de risos.
Ainda sim, a noite foi agradável. Notou coisas quem jamais poderia em outros tempos, aprendeu com pessoas novas e diria até que aprendeu mais sobre si mesma.
Ela ainda não descobriu quais são seus talentos.
O que faz com que as pessoas descubram sobre suas habilidades? Tenho me perguntado isso nos últimos dias enquanto penso o que farei depois que terminar esse curso. Existem milhares de coisas que posso fazer, mas sinto como se tivesse perdendo tempo quando vejo outros ja trilhando seus caminhos. Talvez eu seja aflita demais, talvez eu seja uma pessoa completamente sem talentos.
Isso me fez pensar...
Mais um filme pra dar uma cor aos pensamentos...o achei bem interessante, além de muito divertido:
danda... lembrei de vc na hora q assisti o filme...bem que tu falou que não será da criação..rsrsrs aqui no rio grande anda tão corrido, e nunca mais te vi no msn. aparece, to com saudade!
ResponderExcluirhum, vc anda bem inspirade hein! anda entrando no mundo fic??eu tbm nao sei nada sobre os meus talentos...só o talento pra virar copos..bjs
ResponderExcluirparece que porto velho anda te fazendo bem...sempre que vc vem em cacoal está sorrindo. e agora faz um monte de coisas. parabéns danda torço por vc
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